Conteúdo :acappella multitrack, pop, rock , voz anatômica
Gravação: 8,0
Harmonia:9,5
Solo:9,0
Todd Rundgren, é um músico, cantor, compositor, produtor e 'multi-instrumentista' norte americano famoso por seu repertório eclético e por ter ficado no top 20 'das músicas mais ouvidas' por diversas vezes em várias fases da sua carreira . Não irei descrever a sua biografia aqui, porque ela não absolutamente nada a ver com a música acappella.
A cappella foi um álbum concluído em 1984 e lançado por Todd Rundgren em 1985 pela Warner Bros. Ele é um dos experimentais mais incomuns do artista pois foi gravado somente com a voz natural , ou vozes anatômicas que emulavam instrumentos. Já a percussão foi feita com palmas ,fricções labiais, estralos de dedos e depois sampleada.
Na época não havia nimguém interessado em seu projeto e Todd teve de fazer tudo sozinho inclusive a produção completa do cd. Ele seria lançado pela Bearsville Records, mas a gravadora estava passando por dificuldades financeiras e não queria investir em um trabalho tão incomum como esse no momento, e o deixou para 'lançamentos posteriores'. No entanto após a sua falência em 1984 a Warner a assumiu e a primeira atitude da nova empresa, foi arquivar projetos vanguardistas e experimentais. Porém um K-7 pirata e sem capa entitulado Runt A cappella começou a ser vendido nas ruas, e a procura dos fãs por esse novo trabalho de Todd, obrigou a gravadora a publicá-lo em 1985.
Atualmente, 27 anos depois, A cappella provoca controvésias entre a crítica especializada e os fãs.
A primeira vez em que publiquei este cd, eu brinquei que o músico era muito 'cara de pau' em gravar um projeto acappella solo, mas hoje eu penso ao contrário.
A cappella, se analisarmos friamente, é um pouco tosco para os nosso padrões, com arranjos simples e repetitivos, mas para a época é um trabalho de gênio.
O cara tinha noção do que faria, mas não como o faria porque não tinha outros artistas como referência (para se ter uma idéia o primeiro multitrack de Bob veio um ano depois). Foi tudo na experimentação, planejado com os recursos que ele tinha no momento, inclusive os arranjos.
Em relação as músicas, eu confesso que Blue Mopheus é meio ruinzinha, mas Johnee Jingo, Pretending to Care, Hodja, Honest Work e Mighty Love são interessantes porque foram feitas com a voz natural de Todd.
Já o restante não deixa de ser bacana, mas são com vozes anatômicas. A única pra mim que não presta é Miracle In The Bazaar, pois o cara ficou só fazendo um som ambiente sem letras e sem nenhuma harmonia.
Uma outra que me decepcionou um poquinho foi Honest Work (que é lindíssima pro sinal) porque depois do barítono esperávamos a voz do baixo para dar aquele clímax à música, mas Todd volta a solar ... (nessa hora deu vontade de quebrar o cd srsr).
Eu finalizo o texto, que tá grande demais (ssr), dizendo que com todos os defeitos A cappella é um cd bacana e prazeiroso de ouvir . As pessoas podem até brigar comigo pelo que eu vou dizer, mas eu considero esse cara até mais incrível que o Bob Mcferrin, pois o segundo agrada o seu universo de fãs. Mas o Todd pode agradar até mesmo fãs que não tem nada a ver com o seu trabalho, como os do Acappella por exemplo ...
Blue Orpheus
Pretending to Care (see In Youtube)
Hodja (see in Youtube)
Lost Horizon
Something to Fall Back On (See In Youtube)
Miracle in the Bazaar
Lockjaw
Honest Work (see in Youtube)
Mighty Love
Download :here
gostei!
ResponderExcluirO link expirou.
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